quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Percepções

Você percebe que:
1) A tecnologia muda quando:
- usar VHS e fita cassete soa como piada.
- troca de celular mais do que seu pai troca de carro.
- tem um relógio com tantas funções quanto um computador.
- só usa CD quando cabe no espaço o que você quer salvar, porque ainda é mais barato.
- ter um iPod que só toque músicas é coisa de atrasado.
- headphones clássicos? Só se for para abafar o som, a exemplo de bateristas.
- você ri do vídeo do menino que ganha um Nintendo 64 de natal por dois motivos e não mais somente um.
2) Está apaixonado quando:
- Constantemente persegue uma pessoa, e acha perfeitamente normal.
- Fica duas horas a mais se arrumando porque irá encontrar alguém em especial.
- Dorme duas horas a menos, pensando nesse alguém em especial
- Começa a ter falta de atenção espontânea repentina, e se vê quebrando fluxos de pensamento a toda hora.
- Tem uma vontade, ainda que sutil, de se suicidar após um fora.
- Imagina-se no lugar dos personagens de filmes de comédia romântica, fazendo as mesmas loucuras e pensando "eu também faria isso".
3) Está viciado em músicas quando:
- Acorda usando seus fones de ouvido. E não os tira de imediato.
- Se sente mal ao estar em situação de silêncio absoluto.
- Deita na cama para dormir, e ao invés disso, canta como se estivesse no chuveiro.
- Passa uma tarde inteira ouvindo repetidamente uma música apenas sem motivo aparente.
- Escreve letras de músicas que você conhece nos cadernos do colégio, em vez de copiar as matérias. E faz isso sem perceber.
- Quando acha que as músicas que você cria estão idiotas por que só tem frases já repetidas de outras músicas.
4) Está com sono quando:
- É o primeiro a bocejar na sua roda de amigos. E também o segundo, o terceiro...
- O nariz torna-se um apêndice extra em potencial para digitar.
- Seu teclado fica encharcado e para de funcionar.
- Fala coisas sem sentido e nem percebe.
- Você parece bêbado sem ter bebido.
5) É um idiota quando:
- Mexe seu café com a colher do açúcar.
- Cola o Zap na testa em partidas de truco.
- Lê notícias do ano passado e puxa assunto com os amigos com a notícia como se fosse de hoje.
- Assiste Discovery Channel e National Geographic comendo seus bombons de café como se fosse natural.
- Põe comida para seu cachorro cuidadosamente, mas deixa a tigela em cima da mesa.
- Pergunta por que as pessoas presentes em um funeral estão chorando.
6) Lhe falta algo quando:
- Ao sair de casa num dia frio, sente um vento gelado nas coxas.
- Está segurando mãos imaginárias ao andar na rua.
- Vai olhar as horas e estranha ver apenas seu pulso em pele e osso.
- O orçamento de suas compras mensais parece ser o dobro do preço pago no supermercado.
- Ao voltar da praia num dia de sol forte, estar mais "maduro".
- Volta de viagem da praia e não consegue achar seus chinelos em parte alguma.
7) Seu cabelo está comprido quando:
- Perguntam se você quer fazer parte de uma banda de metal.
- O salão de cabeleireiros que você ia já não existe mais e você nunca ficou sabendo.
- Perguntam por que você está usando um véu de noiva.
- Perguntam se você é hippie.
- Pisam nele a toda hora.
8) Você percebe que não é fotogênico quando:
- Seus amigos não te dão molduras de presente.
- Seu pai se recusa a lhe dar uma câmera decente.
- Sua melhor foto é uma 3x4.
- Não te confundem com ninguém... não com algum outro ser humano, pelo menos...
- Seu apelido é algo como "Chewbacca das câmeras".
9) Está ficando nerd quando:
- Corrige frases que seus amigos colocam após o nick do MSN.
- Sabe listar e indicar onde ficam todos os órgãos do seu corpo, bem como funções, o que aconteceria sem eles, etc.
- Acha estranho quando as pessoas não sabem o nome das capitais de todos os países do mundo.
- Fica puto quando não tira nota máxima nas provas.
- Não passa de ano somente em educação física.
- Se pergunta o que ainda está fazendo na escola.
- Em sua caixa de correio tem uma carta da NASA.
- Sua cama consiste em um colchão apoiado sobre pilhas de livros.
- Consegue traduzir para 7 línguas diferentes as aulas de seus professores durante a duração das mesmas. Sem consulta.

Sugestões de percepções são bem-vindas!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O dia do Sr. Marcos

Das tantas histórias que circulam por este bar, assim disse uma:

Sexta-feira, dia 13 de Fevereiro de 2009. Foi o pior dia da vida do Sr. Marcos. Acordou às seis, como de costume, porém com 3 interrupções pela madrugada: seu filho chegou em casa às 2 da manhã, o alarme do carro disparou subitamente às 3:15 e a filhinha recém-nascida chorou desesperadamente por nada, às 4. Fora isso, até aí tudo estava na normalidade. Foi tomar um banho, o chuveiro não esquentava... havia algo errado com o gás. Anotou na mente: mandar consertar o gás. Após uma "terapia" de água fria, desceu para tomar o café da manhã. Excepcionalmente aquele dia, sua esposa, Carla, havia errado na quantia de pó ao fazer o café, pois derrubou um pouco a mais por acidente. Acontece, não mata ninguém tomar um café pior do que os outros de vez em quando. Ele então observou que haviam deixado alimentos na mesa na noite anterior, e esqueceram de colocar de volta na geladeira. Estragou tudo. Anotou na mente: Fazer compras. Tudo indo bem, apesar dos ocorridos, até que ele deixa cair café em sua camisa preferida. Ela era branca, até então. Como estava atrasado (o banho e o café fora de costume atrasaram), não teve tempo de trocar. É mesmo, ele se lembrou: o filho. Tinha que acordar o filho, para ir à escola. O filho enrola, diminuindo a paciência de nosso amigo Marcos, sonolento pelas singelas interrupções no meio da noite de sono que acabou não tendo. Mas com um esforço aqui e ali, consegue fazer Ricardo sair de sua cama e se aprontar. Ainda não terminou seu café (estava muito ruim), mas, compreensivo que era, fez o sacrifício. Afinal sua mulher não teria intenção alguma de irritá-lo, prejudicá-lo ou coisa parecida. Era um casal normal, com seus altos e baixos. Passavam por um baixo, atualmente, devido a um novo vizinho que muito observa Carla, como que de propósito para acabar com a paciência de nosso amigo. Foi à frente da casa pegar o jornal diário local. Ótimo, o jornaleiro distraído jogou forte demais, e o jornal está no telhado. Sem tempo hábil para pegá-lo, volta à cozinha. Termina finalmente seu café, que parecia nunca acabar, só porque estava ruim naquele dia. Seu filho está reclamando, e muito. A água não está esquentando. É, esqueceu-se de avisar isso a ele. Avisado então, o filho se decepciona com o pai, o que melhora ainda mais o humor de Marcos na nossa história. Espera seu filho ficar pronto e quando está no carro, a mulher lembra-se de pedir algo muito fácil: comprar o remédio da pequena filha Susan. Nada contra comprar o tal remédio, a não ser pelo fato da única farmácia que o possui ficar do outro lado da cidade. Sete horas e doze minutos, e mais uma anotação: Comprar o remédio de Susan. A aula de Ricardo começando às sete e meia. E o colégio dessa história não podia ficar tão perto da casa de nosso protagonista. O filho pede dinheiro para almoçar, quando estão a 1km de casa, quando Marcos percebe que não está com sua carteira. Perfeito, ela está em algum lugar da casa. Procurando o celular para avisar sua esposa para que procurasse a carteira, a fim de poupar tempo enquanto ele volta para casa, acaba descobrindo que também o esqueceu. Já vai pensando então nos lugares em que esteve. Em seu quarto, no quarto do filho, cozinha, frente da casa, e como não foi tentar pegar o jornal no telhado, não está lá. Ele após um corrido minuto, encontra seu telefone em seu quarto. Mas a carteira, ah, é mesmo, esqueceu no trabalho no dia anterior. Quanto azar. Como daria o dinheiro ao filho, para que ele não morresse de fome? A esposa tinha. Ainda bem. Sai então, finalmente, de casa, ele e o filho ambos já atrasados. Deixando o filho no colégio, parte para seu trabalho, pensando no que dizer ao chefe como justificativa, e não desculpa, pelo atraso, embora ele não vá acreditar. E realmente, nem ouviu o que ele tinha a dizer, se é que deu chance de dizer. Vai para seu escritório, após ter sido esculachado pelos companheiros por causa da mancha de café, e já vê a clássica e costumeira pilha de papéis a serem lidos, preenchidos, conferidos, e tudo mais. Isso ao menos era esperado, mas ainda assim não é bom. Nem vinte minutos depois, o telefone toca. Atendendo, é da escola. O filho matou a segunda aula, e isso vem sendo observado várias vezes, e o chamam para comparecer com ele à tarde no colégio. Ótimo. Mais uma anotação mental: Ir com Ricardo no colégio à tarde, discutir sobre carnificina de aulas frequente. Continuando em sua pilha básica, descobre que deve cobrir por hoje a parte de um companheiro do trabalho. Ele está de férias, e hoje Marcos foi escalado para substitui-lo. Para piorar, a sala dele tem uma senhora gorda que só dorme. Não é dormir o problema dessa senhora, é roncar. E alto, fazendo jus ao seu tamanho. Horário de almoço: uma bênção. Era bom demais para ser verdade. A lanchonete em frente ao seu local de trabalho estava fechada, e a pastelaria mudou-se para outro endereço, nada perto do anterior. Tivesse notado antes, teria pedido uma pizza, ou algo do tipo. Lembra-se então de pegar sua carteira. Estava na gaveta, com um lembrete: pagar a academia, até ontem. Muito bom, mensalidade atrasada. São sua imagem e paciência sendo torrados aos poucos. Ao abrir a carteira então, quanta alegria. Tinha que sacar dinheiro, estava quase sem. Já pensou: perdi meu almoço. Nem tanto. Conseguiu um pedaço aqui e ali de comida dos companheiros, para não desmaiar de fome, ao menos. Corre para o banco mais próximo, apenas duas quadras. Havia chovido no dia anterior. Algumas poças de água ainda restavam nas beiras das ruas. E logicamente, um carro passou rapidamente por uma delas, ao lado de nosso amigo, que ficou muito satisfeito com o resultado. Ao menos não precisaria tomar banho, né? Após isso, chega ao banco bem apresentável. Quando vai ver seu saldo, percebe que a quantia está absurdamente pequena. Era tudo de que precisava, mais coisas a resolver. Anotou: Descobrir problema do saldo no banco. A esse ponto ele nem se lembrava das outras anotações, mas tudo bem. Saiu do banco, finalmente tudo parecia se resolver. Achou uma padaria no caminho, e comprou salgadinhos, pois faltavam dez minutos para o término do horário de almoço. Iria agora até as três da tarde. E foi. Mesmo com as risadas histéricas de seus companheiros, dado ao seu "look" incrível, aguentou firme até as três. Saindo do trabalho, o filho liga dizendo que o pai precisa comparecer lá e já. Sorte, talvez, de ele ter ligado, pois Marcos havia se esquecido disso. Muito bem, mais uma anotação: Encher o tanque do carro. Chegando na escola, discutiu um pouco com o coordenador, que não aguenta mais ver Ricardo fora das aulas, e pergunta a Marcos como ele suporta. Óbvio que já sabemos a resposta. Saindo de lá, ele pergunta a seu filho o que mais devia lembrar-se de fazer, ao que ele responde: o remédio de Susan. Muito bem lembrado, essa foi o mínimo que ele tinha de fazer para se redimir do que fez na escola. E partiram rumo à farmácia. Chegando lá, descobre que acabou o remédio e só chegará mais no mês seguinte. Ótimo, mais uma alegria do dia. O filho pede para ficar na casa de um amigo que mora ali perto. Muito bem, não parece difícil. Deixando ele lá, o infortúnio ataca novamente. O carro enguiça, e não é pela falta de combustível, mas sim pela falta de sorte. Anotando: Pagar o conserto do carro. O caminho para casa é longo, mas ele resolve avisar a mulher do ocorrido. Perfeito, acaba a bateria do celular, e Carla não atende ligações a cobrar, e ele não tem à disposição cartões telefônicos. Parte rumo à sua casa, sendo atingido por mais duas poças de água no caminho. Chegando um pouco tarde, vê sua mulher conversando com o vizinho em frente à casa dele, se despedindo com um abraço forte. Era tudo de que precisava, desconfiar da mulher agora. Ela, vendo-o, se espanta, acha que foi assaltado ou algo do tipo. Contando sobre o carro, o remédio, Ricardo, ele resolve tomar um banho. É quando ela pergunta: O que teremos para o jantar? Nesse momento se dá conta de que não fez as compras. É lógico, sempre algo está faltando. Resolve não se preocupar muito e pede uma pizza. Mais problemas, para variar. A pizza demora uma hora para chegar, chega fria e com o sabor errado. Combo três em um de azar. Que surpresa, pensou ele. Como se não tivesse passado por nada assim. Após comer, resolveu tomar um banho, obviamente. Lembrou-se do gás. Ou melhor, da falta dele. Sofreu mais um pouco de "terapia" de água fria. Mas, para sua surpresa, encontra todas as luzes da casa apagadas. Estranho, não pode ter acabado a energia da casa toda, menos do banheiro. Impossível. E acende a luz da sala. SURPRESA!!! Vizinhos, amigos, familiares de toda parte, durante um simples sofrido banho, encheram a casa, com um bolo ao centro. Cantaram-lhe os parabéns. Havia salgadinhos, presentes de toda sorte. E sua esposa vem comentar: Querido, eu me esforcei muito para tornar esse o seu pior e melhor dia da vida, espero que eu tenha conseguido...
E o que tem o Sr. Marcos a dizer sobre isso? Ora, eu tenho muito a dizer... mas por agora, é o seguinte: Se tem algo importante na vida, são as surpresas... quem nunca teve uma? Seja boa, seja ruim? Elas têm de importante o seguinte: Elas MARCAM nossa vida. De forma positiva ou negativa, tanto faz. O importante é que elas fazem parte do que chamamos de nossa história... que se fosse ser contada, elas estariam em negrito ou em itálico. Enfim, devemos sempre aproveitar as surpresas da vida, pois são elas aquilo que torna-a interessante.
Muito obrigado!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O velho e o menino

Para cortar de vez a fita, usando as palavras como tesoura, aí vai a primeira história.

Muito prazer, senhoras e senhores. Aqui quem vos fala é o velho da esquina. Sim, parece um tanto inadequado minha presença aqui para contar-lhes uma pequena anedota. Devem estar a pensar: mas como uma pessoa dessas condições de vida ter uma história interessante? Pois bem saibam, no meu canto, sentado, quieto, sem nada a fazer, tenho ouvidos, caros senhores. Ouço, portanto, muito do que se passa pelos arredores. Contar-lhe-eis então uma das tantas situações das quais fui espectador. Havia certo menino, loirinho, olhos azuis do tipo que qualquer garota acha uma graça... devia ter uns 5 ou 6 anos, apenas, e estava sozinho, andando, e choramingando, com um pequeno urso de pelúcia em mãos. Apertava-o nervosamente. A face já vermelha e molhada, pelas lágrimas. Qualquer um pensaria: está perdido, o coitadinho. No entanto, ele se aproximou de mim, dizendo:
- Por favor, tio, tem uma moeda?
- E para quê seria, caro jovem?
- Para me dar. - soluçando.
- Mas o que pretende fazer com a moeda?
- Pagar o conserto do meu ursinho.
Então mostrou uma pequena fenda, minúscula, no braço esquerdo de seu amado bichinho.
- Onde está sua mãe ou seu pai?
- Estão em algum lugar, andando. Me perdi deles, tio.
- Mas isso para você não é um problema?
- Já aconteceu antes, me acostumei até. Mas meu ursinho assim, nunca.
- Há quanto tempo você o tem?
- Muito, muito tempo, tio.
Imaginei que ele não saiba contar muito bem, quanto mais o tempo com o urso.
- E você sabe onde consertar seu ursinho usando uma moeda?
- No hospital né, tio? É lá que consertam as pessoas rasgadas, não é?
Dei uma breve risada, mas logo parei. O menino não merecia situação pior do que aquela. Estar perdido dos pais mais uma vez, mas nem ligar, enquanto a real importante coisa é o fato do urso estar com um pequeno rasgo em seu braço esquerdo. Me admirei da ingenuidade da criança.
- Pode ser. Mas não acha inconveniente pedir moedas a um mendigo?
- O que é um mendigo, tio?
- Ora, eu sou um mendigo, caro amigo.
- E o que o mendigo faz, tio?
- Pede moedas às outras pessoas.
- Então eu sou um mendigo?
- Mais ou menos. Você é bem melhor que um simples mendigo. Nós pedimos moedas para nós mesmos podermos continuar vivos. Você pede pelos outros, onde no caso o outro é seu querido urso.
- Tio, posso ser mendigo com você aqui?
- Por mim, problema não há. Mas só até os seus pais voltarem.
- Ebaaa! Obrigado! Muito obrigado, tio!
- Não há de quê.
Então a criança senta-se ao meu lado, com toda a sua inocência, tomando todo o cuidado com seu urso. Continuo com meus pedidos de trocados para sobreviver. E o menino seguindo. Tudo quanto eu dizia, ele repetia logo em seguida, apenas mudando o motivo. Após um tempo, os pais dele passam por lá, desesperados, obviamente, à procura do menino. Ao vê-lo sentado ao meu lado, logo me repreendem de qualquer tentativa de explicação. Ainda tive tempo de dizer as últimas palavras ao garoto.
- Menino, não sei o seu nome, não o conheço, mas posso dizer: você será uma pessoa incrível no futuro. É tudo que posso afirmar. Vá com seus pais para consertar seu urso.
O menino nem teve tempo de dizer o nome, mas tenho certeza de que ouviu cada palavra. Os pais, logicamente, na bronca com o menino. E ele partiu e desde então, nunca mais o vi.

Posso dizer, caros amigos, desta história, que mudou completamente minha vida. Uma simples criança, na sua ingenuidade, provando ser muito, mas muito mais sábia do que a grandíssima maioria dos vários adultos que venho a conhecer nesse mundo. Com suas simples palavras, foi de longe a pessoa mais impressionante que vi em toda a minha vida. De tantos contos que possuo na memória, esse é meu favorito. Espero que vocês não vejam a história pelo lado dos pais do garoto, mas pelo meu lado. Pois muitas coisas podem parecer improváveis, mas depende do ângulo com que se vê. Que vocês assumam sempre o melhor lado das coisas em suas vidas, e tenham se entretido o bastante com isso tudo, a ponto de não estranhar que sou um mendigo falando em português culto. Obrigado!

Inauguração

Inaugura hoje o Bar do Bert... e logo surge a pergunta:
- O que tem ele de diferente, Bert?
Ao que respondo:
- Simples, um bar sem álcool, afinal de contas, eu próprio não bebo bebidas alcoólicas. Faz total sentido, não?
- Sim, mas por que criar um blog assim do nada?
- Fosse do nada, nada haveria aqui. Simples inspiração
- E qual é seu objetivo com este novo blog?
- Simples. Pequenas histórias que vierem da mente deste ser que sou eu. Crônicas seria um bom termo que descreveria mais ou menos os tipos de postagens que estarão presentes por aqui.
- Entendo. E qual seria a primeira Crônica?
- Next post, my friend. Next post.